Novos tratamentos estão surgindo para tentar diminuir o avanço da doença de Alzheimer. Alguns estudos, apontam que alguns medicamentos podem até recuperar um pouco da memória perdida ou dar mais independência aos pacientes. Porém, enquanto essas pesquisas são desenvolvidas, é essencial que a família do paciente se adapte à doença. 

Sabemos o quanto a tarefa de cuidador é desgastante. Veja abaixo algumas atitudes que podem facilitar o dia a dia: 

Coloque lembretes pela casa, como: apague a luz, desligue a TV, lave as mãos, e assim por diante. Assim você ajuda o paciente a criar uma rotina. Também é importante simplificar as atividades do dia a dia para que a pessoa possa se envolver nas atividades;

Converse com um médico e peça-o para montar uma dieta alimentar saudável e uma rotina de atividades físicas. Elimine completamente o consumo de álcool e cigarro do paciente;
Evite a sobrecarga de tarefas para o cuidador, principalmente quando a pessoa escolhida é um familiar. Busque ajuda profissional;

Evite falar com o doente como se ele fosse criança. Chame-o pelo nome e estabeleça contato visual para sua fala ficar mais clara;

Evite frases como "Você se lembra de.". Quando quiser mencionar um fato específico, use fotos ou objetos que ajude o paciente a se lembrar do que você gostaria de falar;

Fale de forma calma e clara. Se o paciente não tiver problemas auditivos, não há necessidade de elevar o tom de voz. Converse normalmente, porém se não for entendido, tente usar palavras diferentes e frases mais curtas;

Limite suas opções de escolha. Várias opções podem confundir a pessoa. Seja direto com as respostas que busca;

Mantenha o portador de Alzheimer com alguém adereço com dados de identificação;
O apoio familiar é muito importante. Se o doente não se lembrar do familiar, não leve para lado pessoal e relembre-o de quem é a pessoa;

Reorganize o ambiente o qual a pessoa frequenta para evitar objetos e situações que ofereçam algum perigo;

Respeite a limitação do paciente, mas continue o encorajando a fazer pequenas tarefas sozinho, como: comer, ir ao banheiro, tirar o sapato, e assim por diante. Por ser uma doença com evolução progressiva, as habilidades perdidas podem não ser recuperadas.
 
Lembre-se que a perda de memória não significa que o paciente não sinta mais as emoções. Por isso, é importante que a família se adapte à doença. O acompanhamento médico também é essencial para manter a saúde do paciente.

Fonte: ems.com.br