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Neste mês, a campanha “Julho Verde” traz à tona a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço, uma questão de extrema importância para a saúde da população. Para esclarecer sobre essa condição e seu impacto na sociedade, conversamos com o Dr. Gustavo Meyer de Moraes, coordenador da equipe de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do renomado Instituto Orizonti
Compreendendo o câncer de cabeça e pescoço
O câncer de cabeça e pescoço abrange uma série de tumores malignos que podem surgir em diferentes estruturas, como boca, faringe, laringe, pele, face, fossa nasal, seios paranasais, glândula tireóide, glândulas salivares e ossos da face.
Fatores de risco e prevenção
Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço. O tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas são considerados os principais vilões nesse contexto. Além disso, o contato com o vírus HPV está associado a alguns tipos específicos de câncer, como o de orofaringe, amígdala e base da língua. A exposição prolongada à luz solar também é um fator de risco relevante para o câncer de pele na região da face e lábios. Vale mencionar que a obesidade tem sido reconhecida como um fator evitável para o câncer de tireoide, tornando uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas essenciais na prevenção.
Diagnóstico precoce para melhor prognóstico
O diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na efetividade do tratamento do câncer de cabeça e pescoço. O exame clínico é uma ferramenta fundamental nesse processo e pode ser realizado por médicos especialistas em cirurgia de cabeça e pescoço, bem como por dentistas, odontólogos e dermatologistas. Sintomas como rouquidão persistente, dificuldade para engolir, perda de peso inexplicada e presença de caroços ou massas no pescoço devem ser levados a sério e prontamente investigados por um profissional de saúde. Por isso, é muito importante que você mantenha as consultas regulares com o médico de referência do Conexão Saúde. Ao realizar exames de rotina e check-ups periódicos, é possível identificar precocemente qualquer alteração ou sintoma suspeito, permitindo um tratamento mais efetivo e com maiores chances de sucesso.
A sua saúde é o seu bem mais valioso, e cuidar dela deve ser sempre uma prioridade.
Exames complementares e biópsia
Em casos de suspeita clínica, exames complementares como ultrassonografia da região do pescoço, ultrassonografia da tireoide, laringoscopia e tomografia podem ser solicitados. É essencial que esses exames sejam realizados com base na avaliação clínica para um diagnóstico preciso. A biópsia, realizada preferencialmente por especialistas em cirurgia de cabeça e pescoço, é o método definitivo para confirmar o diagnóstico de câncer.
Tratamento
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço varia conforme a localização e o tipo da doença. O método cirúrgico é amplamente utilizado, sendo conduzido por médicos especialistas devidamente habilitados pela Associação Médica Brasileira e com registro de qualificação de especialista (RQE) emitido pelo Conselho Federal de Medicina. Em alguns casos, é necessário complementar o tratamento cirúrgico com radioterapia e/ou quimioterapia. Existem também casos em que o tratamento é realizado exclusivamente com radioterapia ou em combinação com quimioterapia.
Conscientização é a chave para a prevenção
É fundamental conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de cabeça e pescoço, evitando os fatores de risco preveníveis, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. Adotar um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de atividades físicas, é um importante passo na luta contra essa doença.
Em caso de qualquer suspeita ou dúvida, procure uma de nossas clínicas do Conexão Saúde. O acompanhamento do médico de referência é fundamental para um diagnóstico precoce e o início adequado do tratamento, proporcionando melhores chances de cura.
Junte-se a nós nessa campanha e compartilhe essas informações com familiares, amigos e colegas. Vamos todos vestir o verde da esperança e da conscientização.
Fonte: vivamais.cemigsaude.org.br